DESAFIO!!! Essa única palavra simboliza tudo que estou passando para escrever esse texto. Digo isso pelo fato de ter escolhido o tema que vou tratar antes de saber do que se tratava a música. Não sei se a relação que farei será satisfatória ou não, no entanto, não quero e não vou mudar o assunto, porque hoje é um dia muito especial.
O dia 1º. de Maio é um dia inesquecível para o esporte brasileiro, pois faz exatos 13 anos que nosso esporte perdia o maior piloto brasileiro de todos os tempos, já falei dele nesse blog, mas não poderia deixar de novamente reverencia-lo no dia em que completa mais um ano de sua morte. Ayrton Senna foi um exemplo de obstinação, determinação e vontade de vencer na vida, um trabalhador muito dedicado e que por coincidência do destino faleceu bem no dia do trabalhador.
A cena do acidente não sai da minha cabeça. 1º de Maio de 1994, circuito de Imola, em San Marino, parecia apenas mais uma corrida na vida de Ayrton Senna, infelizmente não era apenas uma corrida e sim a última. Tudo parecia correr na maior normalidade, pois como era de costume o brasileiro conquistou a pole position e após a largada manteve a primeira colocação. Porém, após completar a sexta volta, Ayrton perdeu o controle do carro e bateu forte na curva Tamburello, para tristeza mundial esse foi o último ato em vida do carismático piloto, e tenho certeza que essa cena triste ficou marcada na vida de muita gente.
Senna nos deixou fisicamente, mas seus exemplos ficaram para a eternidade. Certamente ele continuou sua vida, correndo em busca da vitória, em um plano superior. Foi um dia muito triste para mim, chorei bastante e as pessoas vinham me consolar dizendo que ele tinha ido para um lugar melhor, que estava ao lado de Deus que tinha vindo buscá-lo porque era uma boa pessoa.
Quantas saudades daquela época! Era uma criança, e tinha Senna como primeiro ídolo, e mesmo após passar por essa fase lúdica e fantasiosa da vida, escrevo com a visão que tinha naquela época. O trecho (traduzido) da música simboliza o sentimento daquele menino:
Em algum lugar além do arco-íris
Lá no alto
Há um lugar do qual ouvi falar uma vez...
O céu é azul
E os sonhos que você ousa sonhar
Se realizam de verdade
Foi um fato dificil de aceitar, não entendia muito bem o que tinha acontecido, mas a perda do meu idolo me entristeceu; demorou muito para cair a fixa sobre a dura realidade, dava vontade de dormir e fingir que aquilo que tinha acontecido não era real. Tinha vontade de transformar meus sonhos em realidade e torna-los verdadeiros. Externamente isso é impossivel, mas guardo nas minhas recordações todos os momentos gloriosos que me fez viver no periodo de minha infância. São 13 anos sem Senna, 13 anos de um vazio, sem alguém que tenha alcançado o status de idolo para aquela criança, que hoje cresceu e vos escreve com muita emoção.
O dia 1º. de Maio é um dia inesquecível para o esporte brasileiro, pois faz exatos 13 anos que nosso esporte perdia o maior piloto brasileiro de todos os tempos, já falei dele nesse blog, mas não poderia deixar de novamente reverencia-lo no dia em que completa mais um ano de sua morte. Ayrton Senna foi um exemplo de obstinação, determinação e vontade de vencer na vida, um trabalhador muito dedicado e que por coincidência do destino faleceu bem no dia do trabalhador.
A cena do acidente não sai da minha cabeça. 1º de Maio de 1994, circuito de Imola, em San Marino, parecia apenas mais uma corrida na vida de Ayrton Senna, infelizmente não era apenas uma corrida e sim a última. Tudo parecia correr na maior normalidade, pois como era de costume o brasileiro conquistou a pole position e após a largada manteve a primeira colocação. Porém, após completar a sexta volta, Ayrton perdeu o controle do carro e bateu forte na curva Tamburello, para tristeza mundial esse foi o último ato em vida do carismático piloto, e tenho certeza que essa cena triste ficou marcada na vida de muita gente.
Senna nos deixou fisicamente, mas seus exemplos ficaram para a eternidade. Certamente ele continuou sua vida, correndo em busca da vitória, em um plano superior. Foi um dia muito triste para mim, chorei bastante e as pessoas vinham me consolar dizendo que ele tinha ido para um lugar melhor, que estava ao lado de Deus que tinha vindo buscá-lo porque era uma boa pessoa.
Quantas saudades daquela época! Era uma criança, e tinha Senna como primeiro ídolo, e mesmo após passar por essa fase lúdica e fantasiosa da vida, escrevo com a visão que tinha naquela época. O trecho (traduzido) da música simboliza o sentimento daquele menino:
Em algum lugar além do arco-íris
Lá no alto
Há um lugar do qual ouvi falar uma vez...
O céu é azul
E os sonhos que você ousa sonhar
Se realizam de verdade
Foi um fato dificil de aceitar, não entendia muito bem o que tinha acontecido, mas a perda do meu idolo me entristeceu; demorou muito para cair a fixa sobre a dura realidade, dava vontade de dormir e fingir que aquilo que tinha acontecido não era real. Tinha vontade de transformar meus sonhos em realidade e torna-los verdadeiros. Externamente isso é impossivel, mas guardo nas minhas recordações todos os momentos gloriosos que me fez viver no periodo de minha infância. São 13 anos sem Senna, 13 anos de um vazio, sem alguém que tenha alcançado o status de idolo para aquela criança, que hoje cresceu e vos escreve com muita emoção.
9 comentários:
Senna foi o último herói nacional. Agora o Brasil esta aí, sem herói, sem rumo, como um orfão.
Rafael, meu amigo, esse texto está difícil de ler. É complicado chegar ao final dele sem se emocionar.
Tem uma coisa que até hoje não está esclarecida, e, certamente, não se esclarecerá. Morrer, todos nós vamos. No entanto, parece que a morte veio numa hora errada, a vida dele foi abreviada, até hoje não entendo... Como? Por que? Por que ele? Não podia esperar mais um pouco? Desde aquele 1 de maio, meu pai nunca mais se interessou por corrida. Lembro que ele soltou um sorriso pela novamente quando o Barrichello ganhou pela primeira vez na Alemanha, mas foi só... a magia que meu pai sentia acabou. Nem pelo Massa ele se comove.
Olha, no ano passado, a Globo mostrou mais uma vez a vitória do Ayrton no Brail. Deu vontade de chorar quando vi meu pai se emocionando com aquela vitória, ele quase sem marcha, cruzou a linha chorando. É impressioante. Se meu pai rever a fita 12 mil vezes, ele vai se arrepiar 12 mil vezes.
E que narração linda foi aquela... AYRTON, AYRTON, AYYYYYYYYRTON SEEEEEEEEEEEEEEEEEENNA DO BRASIL!!!!!!!!
E ele morreu no dia 1 de maio. Dia do trabalhador. Ele representa bem o brasileiro.
Parabéns, Rafael.
Hmmm é Rafa se falou que era um texto emocionante e foi mesmo.
Lembro vagamente daquelas manhãs de domingo quando acordavamos todos (digo todos, pq acho que a maioria dos brasileiros acordavam cedo) para ver aquele brasileiro chamado de Senna carregando a bandeira brasileira depois de mais uma suada vitória.
Lembro mais ou menos as corridas e as vitórias históricas e os triunfos...
Acho que a própria morte do Senna não me deixou tantas marcas pq no dia do acontecimento eu não estava acompanhando a corrida desde o inicio e quando cheguei na casa do meu vô, o desastre ja tinha acontecido...
Idolo que perdemos e que faz falta...
Bom dia Rafael, A Paz de Jesus Cristo esteja com você!
Compartilho desta dor, até mesmo porque ainda hoje assisto as corridas.
Não sou tipo patriota. Acho isso uma idiotice, e vejo em outros pilotos mesma dedicação de Ayrton. Ainda não senti o mesmo pelos brasileiros. Digo brasileiros, pilotos e povo.
Pois uma coisa aprendi, somente deixamos alguma coisa da vida, quando partimos.
A partida de Ayrton penso servir para justamente olharmos sua dedicação e usá-la em nossos meios de hoje.
Mas devo fazer uma observação.
Dia do trabalho, não do trabalhador.
Penso que foi escolhido assim cuidadosamente.
Pois se tratava de reivindicações por direitos do trabalhador e diminuição da carga horária no trabalho, de 13h por 8h.
Digo cuidadosamente, porque se fez um feriado, se fosse do trabalhador iriam aumentar a carga horária para mostrar que é um trabalhador.
www.culturabrasil.org/diadotrabalho.htm
Um grade e forte abraço
Henry Augusto
E como nao se entristecer por perder um ídolo e saber que quase ninguém chegará aos pés daquele, como passar de uma infância sem seguir os passos daquele seu maior exemplo?
Nunca fui fã de esporte, muito menos de Senna, mas sei o que é ficar com um vazio, sem um rumo... hoje caçamos emoções no dia-a-dia parecendo nunca encontrar alguma que nos satisfaça de verdade, o importante é não parar até que alguém nos diga "bateu forte, parece que ele bateu forte"...
Por trás de uma geladeira, existe sempre o seu motor, quentinho quentinho...
até que enfim vc mostrou seu lado emocial...seu lado PAL!!
Ótmo texto!!!
Beijos
Mesmo com os dedos trêmulos depois de tantas boas lembranças, resolvi comentar, Rafa, porque, para mim, simplesmente é impossível deixar Senna passar em branco... Tô emocionado, não vou falar mais. Rafa, parabéns. Ayrton, eternamente.
caraca.. e pensar que eu quase caí dura qdo vi o carro dos bombeiros com o caixão do Ayrton passar na Rebouças. e já faz 13 anos.
sentimos falta de nossos ídolos pois eles nos dão esperança de que dias melhores virão mesmo que seja depois do arco-íris.
belo texto Rafa
bjos
muito bom rafa...não tem ninguém q não se emocione....aryyyyton senna do brasil.....da-le galvão...
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