sexta-feira, 4 de maio de 2007

Tudo Acontece em

"Sabe esses dias em que horas dizem nada"...tempo interminável, quando os segundos não deixam as horas escorrerem. Meio que sem querer o acaso flerta com a sua perplexidade por meio de um filme, com um singelo nome: "Tudo Acontece em Elizabethtown".


Você já ouviu essa máxima: "Para tudo tem um jeito, menos para a morte"?! (Pensemos, independente de crenças religiosas. Eu ainda não conheci ninguém que voltasse, explicitamente, da morte e se realocasse entre nós. Por isso para ela não há jeito, quando chega sua hora, você vai mesmo. Pra onde??? Só sei que ela é definitiva para quem fica por aqui. Não para quem vai...seja lá pra onde for, de preferência para "uma terra que eu ouvi falar; algum lugar além do arco-íris; acima das montanhas; onde o céu é azul; e os sonhos que você ousa sonhar; realmente tornam-se realidade".)

O personagem central, do filme já citado, descobre o sentido dessa máxima, numa jornada heróica de auto conhecimento, volta às origens, aos laços familiares e ao amor essencial. Quando lhe é jogado na cara o fracasso, ele revolta-se. Quando percebe, na perda, o tempo deixado, angustia-se. Porém, é nesse momento que tem que escolher párar ou continuar. E "na marra", após tais fatídicos acontecimentos simultâneos, reaprender a viver em vida, envolver-se com pessoas autênticas e seus sentimentos originais e não apenas com metas e simulacros de um sucesso aparente.

Com um pouco de romance no ar - afinal, somos seres pensantes, sonhadores e adoramos amar e ser amados- ele recebe uma ajudinha do acaso na forma de uma personagem feminina que demonstra otimismo e coragem, além de banhar sua trajetória com uma trilha sonora, quase inigualável (isso é mais uma das evidentes marca do diretor na obra, além da história ter sido baseada em experiêcia pessoal).


Quando pensamos que tudo está uma droga, e que não há mais saída, o destino, o acaso ou mesmo a morte, nos pegam de sobressalto. E, então, encontramos nosso ponto de virada pessoal. Basta escolhermos se queremos nos fechar ou abrir para TUDO que ainda podemos realizar e fazer ACONTECER em outras CIDADES.


Saudades de vcs. meus pais Jorge e Evandro. Heróis eternos desta jornada daqui da cidade, chamada planeta Terra.

8 comentários:

Anônimo disse...

Nossa Mi!!!!!
Que lindo!!!!!!!!!

Ainda não assisti ao filme, mas fiquei morrendo de vontade!!!! rs
Beijoooooo

Marina Gurgel disse...

Michele,
quando vi esse filme ,também adorei!! E ele ótimo porque engana os pseudo-cults que se deixam levar pelo poster de comédia romântica superficial. O filme é excelente. Ele têm passado no telecine, deixei anotado lá no pseudo-cult, mas qualquer coisa entra no site...
Bom texto, adorei o escolha!

RDS disse...

Sensacional. Saudade é estranho, uma água quente no peito da gente que dá calafrio, nao sobe nem desce mas permanece fazendo vazio... mas a gente tira motivação de algum lugar, meio de repente, assim, sem pensar. E a morte continua pra quem vive e nem por isso a gente desgosta de tudo, mesmo vendo as coisas um pouquinho mais opacas do que eram antes...
Beijos

Jully disse...

Ual Mi, é isso ai pensamento positivo sempre só atrairá energias positivas o meu lema é TUDO TEM UM LADO BOM!!! Por pior q pareça uma situação algo de bom vc aprenderá c/ ela...

Bjo bjo te amu maninha!!!

Thiago disse...

Que outros elementos, fatos e coisas não conseguimos observar em nossas vidas devido ao ângulo que tangenciam nossos olhos e mente naquele momento?

Anônimo disse...

"Quando pensamos que tudo está uma droga, e que não há mais saída, o destino, o acaso ou mesmo a morte, nos pegam de sobressalto."
Mi, parabéns pelo texto! E essa sua frase resume toda a essência!

bjosss!!!

Sabrina Machado disse...

Parabens Michelle...

Bom texto, bom filme...e para calar a boca da Sabrina vc conseguiu lincar mto bem com a musica q a chinesa escolheu...

Bruno disse...

legal mi...muito bom...gostei do filme tb...ele nos faz pensar em nossas relações humanas e infelizmente nós só damos importancia a ela quando a perdemos....bjos de Jesus.