E ainda acrescento algo – pouco - que li sobre o livro e a história real.
A história retrata a trajetória de quatro irmãs, mais especificamente de uma delas, vindas de uma boa e humilde família - seu pai, era proprietário de uma fazenda e de uma pequena loja - e criadas, desde a infância, em plena ditadura na República Dominicana. Em comum elas têm o protagonismo e o discernimento de quem quer questionar o que não entende ou não acha correto.
Na vida e na ficção, elas sofrem a perda de amores, sonhos profissionais e o mais crucial, que é/foi a perda daqueles de mesmo sangue. A vida passa a não ser mais a mesma, sem a dignidade de poder receber um diploma, de poder se unir àquele de quem gosta e de poder curtir o tempo com quem te criou.
Conhecidas como as Borboletas (Las Mariposas) elas fundaram o Movimento 14 de junho, um dos mais fortes contra o regime ditatorial do general Rafael Leonidas Trujillo.
Quando, erm 25 de Novembro de 1960, uma publicação local, anuncia a morte acidental de três da irmãs Mirabal, encontadas dentre os destroços do próprio Jipe delas, que fora jogado por um penhasco. Mas não menciona que a quarta haveria sobrevivido, Minerva, que viria colocar a tona a verdadeira história da sua família e de toda a luta.
O filme, adaptado do livro homônimo, "NO TEMPO DAS BORBOLETAS" de Julia Alvarez, foi levado ao formato de película, sob direção do espanhol Mariano Barroso e produção da atriz Salma Hayek, que também atua como uma da irmãs.
"O crime provocou uma insurreição política, culminando com a morte do general, em 1961".
" E, em 25 de Novembro, rememora-se em homenagem, o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres".
2 comentários:
Fala, Mi, tudo certo?
Tô feliz que tenha gostado do "Simca Chambord"! Li seu texto e gostei bastante, especialmente por você ter citado o drama da República Dominicana, um país contaminado, na década de 60, pelo mesmo veneno que nos assombrava: a ditadura.
Beijos - e valeu pelo apoio!
Violência sempre esteve impregnada em nosa sociedade, mas sempre em questão de sobrevivência, privar a liberdade, pra mim, é o pior dos feitos, principalmente privar as pessoas de viverem com quem amam.
Beijos
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