sábado, 5 de maio de 2007

O dia que abalou os Estados Unidos

A música dessa semana, tão bem escolhida pela nossa parceira Silvia, é uma fonte inesgotável de inspiração. Tanto que fiz questão de dar a ela, pessoalmente, os parabéns - aliás, desde que instalamos o tocador aqui no blog, nenhum som decepcionou. Pelo menos, até agora, né? Elogios à parte, voltemos a Over de Rainbow. Duas palavras de uma das estrofes particularmente me impressionaram: sonho e realização.

Sonhar não faz mal, não. Entretanto, nem todo sonho vira realidade. Contudo, toda realização só acontece graças a um sonho. A propósito, sonhar era o verbo de ordem da seleção brasileira masculina de basquete durante os quatro tempos da decisão do Pan-Americano de Indianápolis, em 1987. O oponente não podia ser pior: os EUA. Além de favoritíssimos, eles jogavam em casa.

E, na primeira metade da partida, já tinham aberto 22 pontos de vantagem, enquanto Oscar Schmidt e cia. eram vaiados por mais de 16 mil torcedores frenéticos. Só que, de repente, a história começou a mudar, e o Brasil, heróico, não só virou o placar como também levou a inédita medalha de ouro. Foi a primeira vez que uma seleção dos EUA perdeu debaixo do próprio teto. A vitória brazuca espantou até a imprensa do país, que apelidou Oscar e Marcel, os cestinhas do time, de Big Brothers, pelo incrível entrosamento em quadra.

Em agosto, 20 anos já terão se passado dessa façanha. Porém, ela certamente está viva, mais latente do que nunca, na memória de quem viu aquele sonho se tornar realidade.

5 comentários:

Silvia Song disse...

Eee, fico feliz que você tenha gostado da música. Ufa!!!
Mas então...Não conheço muito do basquete brasileiro...na verdade, não conheço de nenhum basquete. Porém ,acho que a única vez que o Oscar decepcionou foi quando ele tentou entrar no mundo da política...
Moço...se cuida!!!
Beijo

Anônimo disse...

Eu lembro de ter visto uma reportagem sobre essa partida no Esporte Espetacular, quando o Oscar anunciou a aposentadoria. Sonhar é um sentimento inerente ao brasileiro. Graças a Deus!

Beijos, queridos! :***

Anônimo disse...

Meu amigo, vai escrever bem assim lá na China!!!!!!!!!

RDS disse...

Genial chefinho, está parte do texto em especial achei muito boa pela inversão e idéia geral. "Sonhar não faz mal, não. Entretanto, nem todo sonho vira realidade. Contudo, toda realização só acontece graças a um sonho"...
demais
abraços meu garoto

Rafael Zito disse...

Olha, nem precisava ler tudo para comentar! Esse é um dos fatos inesqueciveis da história do esporte brasileiro!

Em plena cidade do basquete, Indianápolis, a seleção brasileira conseguiu vencer os estadunidenses, q nunca haviam perdido em casa, um feito heroico e histórico!

Interessante que após conquistar o título a supresa dos organizadores foi tamanha que eles nao tinha o hino brasileiro para tocar, tiveram de correr a tras pra encontrar o hino, por isso a cerimonia de premiação sofreu atraso.

Realmente foi um sonho q se tornou realidade. Provavelmente foi um fato q dificilmente se repetirá. Espero q o Basquete brasileiro se organize para voltar há época de glórias.

A vitória no Pan 1987 se juntou aos titulos mundiais de 58 e 62 dados pela grande geração de Wlamir Marques, Amauri Passos, Rosa Branca e cia. O basquete nacional precisa ser resgatado pq é um esporte apaixonante. O único esporte onde o jogo acaba e não termina.

Parabéns Chefe, vc fez uma bola de três nos últimos segundos. Ótimo texto e lembrança.