sábado, 14 de abril de 2007

Lenin, Trotski e Stalin. Senna, Mansell e Prost

Este post fala de heróis, mocinhos e vilões. Vilões que, bem ou mal, marcaram a História. Mocinhos que, apesar de coadjuvantes, deixaram lembranças. E heróis, cujos feitos se tatuaram na pele da História para sempre. Como plano de fundo, duas épocas diferentes; dois assuntos que, de cara, não têm nada em comum: União Soviética e Fórmula 1.

Na Rússia czarista, os ideais revolucionários de Marx uniram Vladimir Lenin (1870-1924), Leon Trotski (1879-1940) e Josef Stalin (1879-1953). Juntos, ergueram ali o comunismo. Entretanto, o mesmo ideal pelo qual, um dia, eles tinham lutado, os destruiria. Pouco antes de morrer, Lenin, o primeiro líder soviético, disse preferir Trotski como sucessor.

Na verdade, ele suspeitava do comportamento de Stalin, então secretário-geral do partido. Não deu outra. Além de perder a disputa, Trotski foi demitido do comissariado de guerra pelo próprio Stalin. Depois, começou a ser caçado por ele dia e noite até ser assassinado. Resultado: Stalin virou ditador e reinou absoluto por quase três décadas. E daí, né?

Bom, um trio parecido agitou bastante as pistas de F-1 algum tempo depois: Ayrton Senna (1960-1994), Nigel Mansell (1953-) e Alain Prost (1955-). Juntos, ganharam oito Mundiais. Porém, as semelhanças acabam aí. Porque o resto, é só rivalidade. Em 1986, por exemplo, Prost levou a taça com Mansell logo atrás; em 1991, deu Senna – e o Leão, de novo, o vice.

Contudo, Senna e Prost desenharam, juntos, uma das páginas mais emocionantes da história do automobilismo. Correndo pela mesma equipe, a McLaren, disputaram, volta a volta, os títulos de 1988 e 1989. Em 1989, aliás, Prost venceu jogando o carro de Senna para fora da pista. Em 1990, o brasileiro deu o troco. Na mesma moeda. “Deixei bater...”, diria depois.

Eis os dois trios. Tudo bem, é verdade que muita coisa aconteceu depois que eles sumiram. A União Soviética voltou a ser Rússia, e não mais socialista; a Fórmula 1 veria os incríveis sete títulos de Michael Schumacher... Mas a História nunca mais foi a mesma. Sem Lenin, Trotski e Stalin, sem Senna, Mansell e Prost, parece que, ainda hoje, alguma coisa está faltando.
Obs.: Quem sugeriu este post foi meu parceiro Renan; eu apenas reuni as idéias e tentei relacioná-las; espero que tenha ficado à altura da idéia. Valeu, pessoal!

6 comentários:

Rafael Zito disse...

Q relação foi essa heim chefinho???
O q uma prova de historia faz com uma pessoa hahahaha.
Olhando pelo lado histórico a relação tem tudo haver. A Russia nunca mais viveu algo parecido, quando algum leigo se lembra da Russia, logo vem em mente a Revolução Russa. Com relação a F-1, apesar de não viver aquela época, ouço historias impressionantes de como eram os duelos e as emoções que proporcionavam. Hj com o crescimento da tecnologia, a parte lúdica da F-1 vem cada vez mais se diluindo. Não se vê mais as magnificas ultrapassagens e manobras que essas grandes feras realizavam. Schumacher um gênio tb, mas seria mto mais glorificado se tivesse pego essa fase onde era o piloto, que acima de tudo, decidia as corridas

Salve, salve os grandes tempos!
Abraço Chefinho.

Bianca Hayashi disse...

Isso me lembra que tem corrida amanhã. "Madrugar" para assistir nunca é legal, mas sempre vale a pena.

E que relação, hein!

Beijos!

Anônimo disse...

Com certeza esses trios marcaram história, pena que o Stálin foi um cancer no coração do mundo.
No texto, me impressionou a escolha de palvras e a maneira como elas foram usadas.

Esse tem futuroooooooooooooo!!!

Um abraço do teu velho companheiro aqui.

Silvia Song disse...

Olha a relação que você fez, meu Deus!!!!!!!! Tô pasma! =)
Ficou mto mto mto bom!!!!!!!!
Parabéns!!!!!!
Beijo!!

RDS disse...

Uns tentaram conquistar o mundo e não saíram de seu continente, outros conquistaram mundiais sem saírem de seus carros.
Só mostra que o show pode ser dado não importando o palco. Lênin era líder e declarou seus pensamentos sobre outros dois, Senna foi rei e lutou ao lado dos "companheiros", mas ninguém largou a disputa, mesmo estando na mesma equipe/partido.
Uns tentam de maneira mais ética, outros a dispensam totalmente e só pensam em vencer. Isso só mostra que desonestidade ocorre em todas as áreas. MAs... honestamente?
Você é muito bom Simi, não é a toa o Chefinho... controlador das palavras, ditador das boas frases.
Abraço

Jéssica Santos disse...

NOssa nossa nossa, muito boa essa relação, hiperbalisada(hehe naum sei se isso existe), mas muito boa
bjocas