Esta música do “Legião” é, na verdade, uma fábrica de perguntas. Ao terminar de ouvi-la, não pude evitar de pensar em como seríamos nós, brasileiros, se fôssemos independentes. Mas independentes de verdade, em todos os setores. Então, debruçei-me outra vez sobre o futebol.
Que torcedor nunca sonhou em ver um grande craque europeu dizer assim, de repente, cheio de sinceridade: “Um dia, antes de me aposentar, queria jogar no Brasil”? Ou, talvez, ouvir daquele ídolo da torcida que, apesar das várias e tentadoras propostas de fora, vai continuar honrando as cores do clube? Aonde foi parar o nosso orgulho? Cadê a nossa identidade?
Deveria ser inadmissível, para um jogador brasileiro, abandonar a pátria à própria sorte. Aqui, a chance de que nasçam novos Diamantes, Divinos, Garrinchas e Pelés é muito maior do que lá. Mas, não. Eles ainda pensam mais no “conforto da família” - e sonham, sim, só que com a Europa. Enquanto isso, os nossos futuros craques vêem, na TV, lances esporadicamente belos de Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo, o Fenômeno. Daí, dizem para os pais: "Quando eu crescer, quero ser que nem eles!"
Que torcedor nunca sonhou em ver um grande craque europeu dizer assim, de repente, cheio de sinceridade: “Um dia, antes de me aposentar, queria jogar no Brasil”? Ou, talvez, ouvir daquele ídolo da torcida que, apesar das várias e tentadoras propostas de fora, vai continuar honrando as cores do clube? Aonde foi parar o nosso orgulho? Cadê a nossa identidade?
Deveria ser inadmissível, para um jogador brasileiro, abandonar a pátria à própria sorte. Aqui, a chance de que nasçam novos Diamantes, Divinos, Garrinchas e Pelés é muito maior do que lá. Mas, não. Eles ainda pensam mais no “conforto da família” - e sonham, sim, só que com a Europa. Enquanto isso, os nossos futuros craques vêem, na TV, lances esporadicamente belos de Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo, o Fenômeno. Daí, dizem para os pais: "Quando eu crescer, quero ser que nem eles!"
E só de imaginar, também, que nós somos candidatos – únicos, e respaldados por toda a América do Sul – ao Mundial de 2014... O problema maior, caro(a) leitor(a), é que esse não é só o cenário do futebol, não. Em vez de cavarmos a nossa verdadeira independência social, política e econômica, acabamos absorvendo, covardemente, costumes dos "outros".
Contudo, como algumas perguntas exigem uma busca severa por respostas, nós temos procurado, de alguma forma, as nossas. É provável que, até lá, muitos atletas profissionais tenham saído do país e outros tantos jovens boleiros, realizado os seus sonhos. Mesmo assim, acredito que, como diz a música da semana, “nosso dia (ainda) vai chegar...”
2 comentários:
Primeiro comentário iurrú!!!
Grande post chefe. E ainda acho que temos muito a fazer mas não podemos perder a fé, sim nosso dia vai chegar. Meu medo é que até lá fiquemos com a "vista cansada demais".
Abraços
Eu fico muito feliz quando vejo jogadores como o Rogério Ceni, que estão no Brasil e não vão sair de jeito nenhum.
Esse nosso arrivismo me dá nojo de vez em quando...
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