sexta-feira, 6 de abril de 2007

Uma vida sem liberdade

Deixando um pouco a parte o lado esportivo dos filmes, decidi escrever sobre uma produção dramática do diretor Estadunidense Steven Spielberg. Estrelado pelo ator Tom Hanks, que vive, Viktor Navorski, um indivíduo da Europa Ocidental, de um pequeno país chamado Krakozhia, o filme reproduz uma história verídica que aborta o dia a dia do personagem que se vê preso no aeroporto de Nova Iorque por não ter sua entrada liberada nos Estados Unidos.

Essa situação ocorre porque durante seu vôo, o governo do seu país sofre um golpe de Estado o que inválida seu passaporte, fator que se torna um empecilho para seu ingresso nos Estados Unidos da América. Outro fator complicador, é que além de proíbido de adentrar no país do Tio Sam, está impedido de voltar para a sua terra natal já que as fronteiras de seu país foram fechadas.

Impedido de sair do Terminal, Viktor passa a viver sua vida naquele mundinho, começa a observar a rotina de trabalho dos funcionários, encontra uma forma de ganhar dinheiro para poder sobreviver nessa situação em que lhe foi imposta. Privado de sair para mundo, Viktor é obrigado a arranjar uma maneira de levar seus dias e noites na condição em que se encontra.

Viktor instala-se no salão de trânsito Internacional do Aeroporto e lá fica durante 16 anos. Todos esses anos, observa as aberrações que ocorrem no local, ainda mais por ser um ambiente onde diariamente há um extremo encontro de gente, uma convivência forçada, onde as pessoas não tem identidade, estão sempre na correria o que faz com que esse contato com esse tanto de gente, se torne superficial, um ambiente que impossibilita o relacionamento entre os seres humanos.

Vivenciando um mundo de incoerências, generosidade, cobiça e diversão, o personagem passa por um drama pessoal, isso tudo porque sua liberdade foi cerceada, tirando de si o direito de ir e vir. Uma situação extremamente absurda, que mexe com a emoção das pessoas, que se envolvem com a situação difícil vivida por Viktor, que tem de encontrar alguma forma de sobrevivência nesse restrito mundo foi forçado a habitar.

5 comentários:

Talita Souza Silveira disse...

As vezes a Burocracia é constrangedora!Nos grandes países então...piorou!!! Se fosse no Brasil as pessoas iam querer leva-lo pra casa, pena que isso esteja se perdendo nos grandes centros.
Muito boa reflexão Rafa...e dica pro feriadão.
beijos

Aline Scátola disse...

Parece um bom filme, mesmo. Já vi o trailer mas não tive a vergonha na cara de alugar.
Tom Hanks sempre vale a pena, né?

beijinho, Mi!

Cíntia Luz disse...

Rafa!
Maravilha de resenha cinematográfica!
Pensando diretamente no caso do personagem, que difícil essa situação hein? Não assisti ainda, mas creio que sua dica seja muitíssimo útil. Anotada na agenda!
Beijos!

RDS disse...

Eu acho que o problema não está nem na burocracia, mas no "aborto" do dia-a-dia, hehehe
Grande texto meu garoto, este filme me impressionou, gosto de histórias da vida com missões de honra.
Um abraço, cuide-se

Carlos Eduardo disse...

Esse filme é sensacional. Um dos meus preferidos. Já vi várias vezes. É engraçado e passa várias mensagens positivas. E é Tom Hanks né, malandro?! Não é qualquer um!!

Aquele abraço Rafa!!