Martin Luther King e João Carlos de Oliveira, o João do Pulo. Um era norte-americano. O outro, brasileiro. Viveram no mesmo tempo, mas nunca se encontraram. Talvez, até, um jamais tenha ouvido falar no outro. No entanto, uma feliz coincidência os uniu: cada um, à sua maneira, soube resgatar aos olhos do mundo a bravura dos negros.
É verdade que, quando João nasceu, Martin já tinha 25 anos e estava prestes a virar doutor em teologia. A origem deles, entrentanto, era simples. Porém, deram a volta por cima. King, num tempo em que os EUA que se preocupavam mais com a Guerra Fria do que com o próprio umbigo. Do Pulo, num Brasil contaminado pelos venenos da ditadura militar.
Isso, ainda na flor da idade. Martin Luther, aos 34, levou mais de 200 mil pessoas a uma marcha anti-racista (e pacífica) na capital Washington, enquanto João Carlos, aos 21, bateu o recorde mundial do salto triplo no Pan da Cidade do México. No discurso, o corajoso King pronunciou uma frase que ecoa até hoje: “Eu tenho um sonho.” Já João voltou ao Brasil como herói.
E não à toa, já que o feito dele só seria batido dez anos depois. Por outro lado, havia quem não gostasse da luta de Luther King – e, aqui, vale lembrar mais um fato comum dessa dupla -, tanto que acabou assassinado aos 39 anos, depois de ganhar o Nobel da Paz em 1964. O brasileiro faleceu aos 45, com uma das pernas amputada por causa de um acidente de carro em 1982.
É verdade que, quando João nasceu, Martin já tinha 25 anos e estava prestes a virar doutor em teologia. A origem deles, entrentanto, era simples. Porém, deram a volta por cima. King, num tempo em que os EUA que se preocupavam mais com a Guerra Fria do que com o próprio umbigo. Do Pulo, num Brasil contaminado pelos venenos da ditadura militar.
Isso, ainda na flor da idade. Martin Luther, aos 34, levou mais de 200 mil pessoas a uma marcha anti-racista (e pacífica) na capital Washington, enquanto João Carlos, aos 21, bateu o recorde mundial do salto triplo no Pan da Cidade do México. No discurso, o corajoso King pronunciou uma frase que ecoa até hoje: “Eu tenho um sonho.” Já João voltou ao Brasil como herói.
E não à toa, já que o feito dele só seria batido dez anos depois. Por outro lado, havia quem não gostasse da luta de Luther King – e, aqui, vale lembrar mais um fato comum dessa dupla -, tanto que acabou assassinado aos 39 anos, depois de ganhar o Nobel da Paz em 1964. O brasileiro faleceu aos 45, com uma das pernas amputada por causa de um acidente de carro em 1982.
Martin Luther King e João do Pulo: provas de que a vitória do corpo não depende da cor da alma.
4 comentários:
Chefe querido, o rei das analogias inimagináveis.
Continua, menino, o futuro está te esperando ansiosamente.
E eu pensei que o da russia e F1 tinha sido o ápice, grande garoto, será conhecido pela capacidade de resgatar, ou antes, criar, as melhores relações entre os fatos.
Lindo texto, grande estilo.
Venceremos todos, brancos negros amarelos, vermelhos e azuis, se um dia tiver.
Abraços
Mandou bem chefe.
Ambos são figuras importantes para a história, logicamente q cada um em sua área. E como eu disse no meu texto: contra qualquer preconceito q seja. Todos somos iguais.
Parabéns pela relação.
Abraço.
O João do Pulo é de Pindamonhangaba. Tem uma homenagem pra ele lá na cidade.
Não deixe de visitar Pinda um dia. là tem o mlehor pastel do Vale do Paraíba, o Pastel do Funo.
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