É muito provável que poucas pessoas reconheçam essa foto e, até mesmo, que conheçam o diretor do filme. "Time" de Kim Ki-duk, um sul-coreano, brilhou nas nossos telões no ano passado. Exibido naqueles complexos que todos aclamam por sempre passar filmes intelectuais, alternativos, teve suas salas lotadas em praticamente todas as semanas que esteve em cartaz.
Trazendo uma forte crítica à sociedade, acabou não sendo tão bem recebido em seu país de origem. Motivo: lá, as operações estéticas são muito mais corriqueiras, muito mais fáceis, baratas e procuradas.
O título do post é a frase estampada em uma clínica assim que começa o filme.
A personagem principal consegue retratar exatamente isso, ao fazer uma mudança total em seu rosto por acreditar que não era atraente, o suficiente, para o seu namorado. Ela some e reaparece trabalhando como garçonete em uma lanchonete que o casal frequentava. Ali consegue chamar atenção de seu ex namorado, que após algum tempo, toma conhecimento de quem era ela o tempo todo.
Para não contar o filme todo, não acho necessário falar que no final ele também se submete a uma cirurgia que modifica toda a sua face, pior: ele acaba falecendo ao fugir da mocinha. Oops, acabei contando. Mas por uma boa explicação: todas as pessoas adoram ir ver os tais filmes alternativos. Adoram acreditar que vão entender cada segundo do filme, que vão absorver cada lição de vida...se é que elas realmente existem.
No final das contas, nós também podemos estar nos enganando, utizando de máscaras de intelectuais, nos escondendo. Mas se tudo na vida tem uma parte positiva, essa é que, ao menos, não estamos gastando fortunas com operações que não vão nos levam a lugar nenhum. E afinal de contas...precisamos mesmo de uma nova vida?
4 comentários:
A nova vida deveria ser a retomada da antiga. A volta às origens sempre traz muitos problemas, mas é, sem dúvida, a melhor forma de analisar as besteiras que fizemos ontem e fazemos hoje.
Podemos mudar de face o quanto for, não vai adiantar pq o problema está dentro, no âmago...
Se precisamos de uma nova vida? Não, definitivamente! O que precisamos é de uma vida...
Beijos moça, gostei
mesmo sabendo o final, fiquei com votnade de ver. Tem em dvd?? Ainda tá nas telas??
Marina
Esse cara não é o mesmo de "Old Boy", é?
Esses coreanos fazem cada coisa. Eu indico...
Luiza Delamare
Pior q uma nova vida é querer a vida do outro...
essas pessoas chatas q contam o final do filme, viu!!!
não entendo os orientais...né chinesa!!!
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