quarta-feira, 21 de março de 2007

E não é normal?


Filme antigo e até mesmo cansativo mas, não poderia deixar de se mostrar presente em um contexto totalmente caótico. Poucas são as pessoas que conseguem encarar a realidade de forma direta e com a cabeça erguida. Aliás, poucas pessoas o conseguem.

Se formos reparar na nossa própria faculdade, muitos se inserem em uma bolha social tão grande que não conseguem ver mais nada ao redor. Outros, por se sentirem excluídos se fecham ainda mais que os primeiros.

Não acredito que seja necessária a citação sobre o grande Diretriz.

Voltemos ao filme que, apesar de ter suas explicações para a vida na física quântica, é muito mais interessante e ameno do que o fechamento de edições do nosso jornal laboratório. Se a vida acontece como acontece porque nós mesmos atraimos tais energias, não seria a hora de pararmos e pensarmos um pouco do porque as coisas andam desse jeito? Não seria a hora de todos tomarem as rédeas da própria vida, parando de esperar acontecer, parando de se iludir acreditando que tudo vai se encaminhar quando for a hora certa? Não seria a hora de deixarmos de recorrer tanto aos outros quando as nossas vidas só podem ser resolvidas por nós mesmos?

O longa que está mais para documentário com suas toscas animações faz pensar. Mostra que apesar da idade, poucos se conhecem, e poucos possuem a força para isso. Gostamos de nos preservar, mesmo que para isso percamos um pouco de nossas vidas. É ruim perceber que uma parte da juventude brasileira não percebe que tem o futuro nas mãos e que agora é a hora.

Talvez, o mais triste é perceber que muitos ainda acreditam que ter vinte e poucos anos é pensar e se comportar como se tivessem treze.

6 comentários:

Rafael Zito disse...

Silvia ao ler o seu texto passei por um momento de "recordar é viver". Assistimos esse filme e ele ainda está na minha lembrança. Como vc colocou mto bem, ele traz momentos de reflexão sobre nossas vidas. Só nós mesmos podemos resolver nossos problemas; depende de cada um escolher os rumos de sua vida. Mto bom esse filme!

Obs: Noto q fazer analogia com o Diretriz está na moda. Vou tentar fz isso da próxima vez. hahaha.

RDS disse...

Gostei da idéia, passar a ser o protagonista da própria existência, uma maneira filosófica de dizer que as pessoas têm de acordar e perceber que o mundo não é essa bolha que se lhes parece. A todos nós.
Boa, Sil

Vivian disse...

realidades à parte, nada como ter duzentas vidas e calharmos de representar justamente esta. é o mal do século: na luz, parece faltar luz! (uma homenagem aos poetas, que não são românticos e por isso não se matam, da J).
Obs: poxa, não vi esse filme, é legal?

Anônimo disse...

Só queria ver esse filme mais uma vez para poder anotar algumas coisas...mto complexo para a minha pobre mente...

kd minha bola de basquete???

em busca da bola perdida!!!

Marina Gurgel disse...

Silvia
é verdade, esse filme é cansativo no meio, a partir daquela parte da festa. Mas o que ele tem pra mostrar com o peso da física quântica é impressionante. Citei a parte da água no meu blog ontem. Que legal ler sobre ele!
beijos

Michele Roza disse...

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
É isso ai, Sil!

Bjão