Hoje, o Coliseu é uma “mera” atração turística. E as centenas de pessoas que passam bem do lado dele todos os dias certamente não param para pensar no que, um dia, esse gigante adormecido representou para o Império Romano. Por fora, uma arena semi-destruída. Por dentro, cadeiras em ruínas e um chão de terra mal-tratado. Pois é, durante quase sete séculos, naquela mesma Roma Antiga, esse foi o cenário da saga pela vida de alguns prisioneiros de guerra, escravos e criminosos mais conhecidos como gladiadores...
Mas o famoso Coliseu não era o único palco dos gladiadores. Sozinhos ou em pares, eles lutavam entre si e até contra animais ferozes – geralmente leões -, tendo como peça de defesa e, ao mesmo tempo, de ataque, apenas espadas de madeira. Primeiro, todos eles iam para o centro e se apresentavam ao público. Depois, ensaiavam golpes e, quando um clarim soava, os verdadeiros combates começavam. Aí, a platéia romana delirava!
O ápice acontecia quando um dos gladiadores, feridos, erguia o dedo indicador para o estádio em busca de clemência. Em poucos segundos, decretava-se a sua sentença de vida ou morte. Contudo, durante boa parte da República (VI a.C. – I a.C.) era o imperador quem dava a última palavra. Desses, os mais cruéis eram Cláudio, Calígula e Nero. No tempo de Júlio César, por exemplo, havia 300 pares de lutadores. No de Trajano, 5.000. Já Augusto permitia só 120 pares duas vezes por ano.
A “arte” de gladiar apareceu pela primeira vez na Etrúria, um lugar antigo da Itália, em 264 a.C., e reuniu três pares de gladiadores. Daí por diante, esse “esporte” caiu no gosto de outras civilizações européias, mas em nenhuma outra ele foi tão popular quanto na romana. E, mesmo após a atividade ter sido proibida pelo imperador Constantino I em 325 d.C., alguns heróis ainda teimavam em deixar suas pegadas no velho Coliseu...
Mas o famoso Coliseu não era o único palco dos gladiadores. Sozinhos ou em pares, eles lutavam entre si e até contra animais ferozes – geralmente leões -, tendo como peça de defesa e, ao mesmo tempo, de ataque, apenas espadas de madeira. Primeiro, todos eles iam para o centro e se apresentavam ao público. Depois, ensaiavam golpes e, quando um clarim soava, os verdadeiros combates começavam. Aí, a platéia romana delirava!
O ápice acontecia quando um dos gladiadores, feridos, erguia o dedo indicador para o estádio em busca de clemência. Em poucos segundos, decretava-se a sua sentença de vida ou morte. Contudo, durante boa parte da República (VI a.C. – I a.C.) era o imperador quem dava a última palavra. Desses, os mais cruéis eram Cláudio, Calígula e Nero. No tempo de Júlio César, por exemplo, havia 300 pares de lutadores. No de Trajano, 5.000. Já Augusto permitia só 120 pares duas vezes por ano.
A “arte” de gladiar apareceu pela primeira vez na Etrúria, um lugar antigo da Itália, em 264 a.C., e reuniu três pares de gladiadores. Daí por diante, esse “esporte” caiu no gosto de outras civilizações européias, mas em nenhuma outra ele foi tão popular quanto na romana. E, mesmo após a atividade ter sido proibida pelo imperador Constantino I em 325 d.C., alguns heróis ainda teimavam em deixar suas pegadas no velho Coliseu...
3 comentários:
Esse post me lembrou o filme "Gladiador"... e não gosto do filme :P
Dormi nos dez primeiros minutos, para ser mais exata.
Adoro a cultura clássica, amo arquitetura e história. =D E fico triste até quando vejo que as pessoas não valorizam o passado, ficam presas ao presente e ao futuro e esquecem o que um dia foram, o que um dia estava alí, o que aconteceu até se tornar o que é hoje.
Beijos
É incrível, renegamos nosso passado e pregamos o falso moralismo da pacificidade quando, na verdade, um pouco de violência é que nos acalmava mesmo...
É um tanto arcaico, eu sei, e não defendo mortes daquele tipo, mas como disse a Bianca, nós viemos disto. E é bem melhor olhar o passado para nos entendermos que olhar sempre um futuro que nunca chega e sempre passa, essa vida efêmera é pior que a dos gladiadores, naquela época você desaparecia depois de ser entretenimento fútil, hoje você posa nu depois de sair da casa observada por 24 horas
Boa Chefinho...
Cláudio não foi um dos imperadores romanos mais cruéis da sua dinastia. Pelo contrário, era um homem culto e inteligente, que foi nomeado imperador pela guarda pretoriana. Até essa altura era tratado com desprezo, dado ser gago, surdo e coxo. Mas a ele devemos o conhecimento da língua etrusca e nada fez que se parecesse aos seus antecessores Calígula, Tibério e ao seu sucessor Nero.
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