terça-feira, 5 de junho de 2007

Império esportivo

Historicamente os grandes Impérios tiveram seus prazos de duração. A música cita os Impérios mais famosos e que deixaram marca na história mundial. Começa no oriente com o Império Chinês, chegando ao ocidente com os Impérios: Romano, Bizantino, Macedônico, Otomano, e por fim aos Impérios das Américas: Incas, Maias e Astecas.

O Brasil também viveu sua época imperial, tendo como comandantes D. Pedro I e posteriormente D. Pedro II. Deixando um pouco de lado a história, falarei do vôlei brasileiro. O que dizer do comandante da nossa seleção masculina e do grupo que formou? Simplesmente um Império forte e poderoso que vem ganhando todas as batalhas que disputa. Até quando isso vai durar eu não sei, como tudo na vida é cíclico é fato que essa hegemonia um dia vai chegar ao fim, mas como todos os grandes Impérios, nossa seleção e seu comandante são obstinados por vitória, conquistas; são incansáveis guerreiros.

Desde que assumiu o comando técnico após as Olimpíadas de Sidney 2000, Bernardo Resende, popularmente conhecido como Bernardinho, construiu uma equipe quase imbatível. Incrível como esse time consegue sair das situações mais adversas para conquistar a vitória. Um líder firme, determinado e com uma grande capacidade de motivar seus comandados. Impressiona como consegue lidar com estrelas do vôlei mundial evitando que o ego atrapalhe o trabalho em equipe. Todos os jogadores sabem a função que devem exercer e a fazem com a maior competência.

"É tão bom falar de sonhos e conquistas", por isso que não poderia deixar de falar sobre o vôlei masculino, que "saltando" tanto no oriente quanto no ocidente tem trazido alegria para o povo brasileiro. Os números são impressionantes: 21 competições disputadas, 17 títulos, três vices e um terceiro lugar, ou seja, com Bernardinho no comando o Brasil foi ao podium em todos os torneios que participou. Os títulos mais importantes foram o campeonato mundial de 2002 na Argentina, vencendo a Rússia na final por 3 a 2 e a medalha de ouro Olímpica em Atenas 2004, vencendo a Itália por 3 a 1, conquistando o bicampeonato olímpico.

Em seu livro: transformando suor em ouro; Bernardinho apresenta o que ele diz ser a roda da excelência, e coloca o que para ele é a função de um lider: "A missão do líder e sua contribuição de buscar o máximo de cada um muitas vezes contrariam interesses, mas ele deve seguir suas convicções sem buscar popularidade, e sim o melhor para a equipe".

7 comentários:

Anônimo disse...

Rafão, que prazer falar do vôlei brasileiro.

Vou relembrar alguns momentos inesquecíveis pra mim:
-aquele saque do Giovane, na linha, esplêndido, pra decretaro Campeonato Mundial para o Brasil
-a vitória contra a Sérvia, em 2003, sensacional, na final da Liga.
- a comemoração dos jogadores a cada ponto nas Olimpíadas. A cada ponto, saltavam umas 15 veias no pescoço do Escadinha.

O Brasil, enquanto for comandado por Bernardinho, continuará a ser o melhor disparado no vôlei.

Falou, Fudencio, beijo

Felipe Simi disse...

Fala, caro Larry!

Você nem precisava ter pedido pra eu comentar o seu texto - sim, já o faria espontâneamente.

Bom, quanto à relação e às palavras, só tenho uma coisa a escrever: impecáveis.

Pena que, como você mesmo lembrou, essas supremacias não costumam durar para sempre; uma hora, chegam ao fim e, para trás, deixam boas ou más recordações.

Felizes somos nós que pertencemos à mesma época de Bernardinho e seus fiéis escudeiros.

Boa, garoto, e um grande abraço!

Anônimo disse...

A música se refere a impérios que deram certo e o brasileiro não é um deles. A referência é inexata.
Além de ser citado um livro que é mais auto ajuda que algo de qualidade.
Segue a linha do blog

Carlos Eduardo disse...

Bernardinho é foda! Mas não é só ele o responsável por tantas conquistas no vôlei. A safra brasileira nos últimos anos é muito forte. Não param de surgir mlks grandes e capazes. Abraço, Larry!!

Cíntia Luz disse...

Rafa!

Não tenho comentários para seu ilustre post....

A seleção arrasa na quadra, e vc dá show com as palavras...

Não se prenda a comentários negativos que insistem em negar seu brilho...

Beijinhos!

Anônimo disse...

Ae Rafa, blz ... como eu te disse antes, gostei do tema...muito bom mesmo...ainda mais o texto, está perfeito...

Em relação a música, bom hahahah não vai ficar bravo hem, mas sei lá...nem prestei muita atenção na letra...mas ta no tema vai hauahuahua, acredito em vc hauhauahua

Bom, agora falando um pouco sobre o assunto, puts...como explicar isso hem...essa motivação q o Bernadinho consegue passar para os seus comandados...é algo extraordinário...pagaria para ver uma preleção ou uma palestra dele heheh

Bom é isso, falow!!!

Anônimo disse...

Lucas, vejo que você, de tão emocionado, contou as veias do nosso ESPETACULAR (agora não posso mais falar "fantástico" rs) líbero.
Rafa, como bem disse Felipe Simi, impecáveis as suas palavras e, eu diria, o texto como um todo.
O vôlei - esta seleção de Bernardinho - é a única equipe (realmente uma equipe!) que dá gosto de ver jogar. Realmente um comandante, um líder como o Bernardo, faz toda a diferença, mas nada funcionaria se os seus "súditos" não cumprissem com os seus deveres. A exemplo disso, o caso do Ricardinho, que, contrariado, teve de se "despedir" (espero eu que temporariamente) da seleção brasileira. Integre a equipe totalmente ou saia dela é a frase que fica para mim.
Grande beijo, primo. Estou orgulhosa de você.